terça-feira, dezembro 26, 2006
DESPOJO
domingo, dezembro 17, 2006
tirar qualquer benefício de te amar. Apenas busco um ombro onde a cabeça retome o exercício de acreditar. E não desejo outro ofício em que me ocupar. Torquato da Luz, aqui
"Eu estranho a falta do teu corpo pelos contornos da minha pele,
mas há algo que faz a dor gritar sem emitir som.
O meu corpo gela como se nele houvesse pousado um instável alívio.
Não me debato, nem me embalo.
A ossatura do tempo desfaz-se e a sua carne solta-se.
Tudo paralisa e a vida entra em suspense.
Há uma estranha aflição cobrindo os dias
e as horas andam pelos relógios como se nada existisse."
(postado originalmente aqui )
com a tua língua de paixão no meu corpo todo em oferta com os teus dedos de algodão na minha pele, ainda deserta e tudo o que de mim eu sei a ti que de nada sou. De mim, eu te dei. daqui
Separação de Bens
Às vezes minha cabeça dói. Não por motivos biológicos. Talvez pelo excesso de pensamentos misturados. Hipóteses infundadas. Certezas incertas? Ambiguidades. Dualidades. Dentro de mim, fora de mim. Nas pessoas que conheço. Naquelas que desconheço. Naquelas que quero conhecer. Amar e odiar; querer e não querer... Falar ou calar? Tentar ou esquecer? Dualidades que se transformam em dúvidas. Talvez isso seja inevitável. Vivemos à procurar de respostas. Eu, tu. Todos nós. Tentamos entender as atitudes alheias, os sentimentos, quando muitas vezes não nos conseguimos entender. A coisa mais difícil do mundo é aceitar que não podemos alcançar nem conhecer tudo. Há coisas que simplesmente não são explicáveis. Frustrante, eu sei!
texto e imagem daqui
Sei que perdi. Não sei se ainda vou perder. Tomar decisões quando os sentimentos e desejos estão presentes é muito difícil. Vivo perdendo. Houve tempos em que perdi pessoas, a vergonha, os medos, o pudor, o respeito, o carinho, a esperança, uma oportunidade de ser feliz... Perdi e depois encontrei algo parecido, pela metade, e achei que era uma cópia do que foi perdido. E agarrei-me com braços fortes e persistentes. Às vezes espanto-me com a capacidade que tenho de me tornar burra! Vou de encontro ao poste sem fazer menção de desviar. Depois da cabeça rachada é que sinto a dor, é que me dou conta de que me podia ter desviado e simplesmente tomado um outro caminho, sem precisar parar. Abrir os olhos é dilatar a consciência. E isso dói. Texto e imagem daqui
Se eu pudesse retirar esta saudade
Dos confins do meu olhar emudecidoE te a desse, embrulhada na vontade,
Para sentires como anda a minha vida... texto e imagem daquiPense nisto...
Múltiplos Amores
Mulher Abstrata
Fonte para reflexão
Onde a canção...
Em pleno silêncio na escuridão sombria. Caminhando pela noite à espera da luz do dia. Pelas imensas ruas pelos cantos das calçadas. Uma brisa nocturna inrrompe pela alvorada. Mais uma noite se passou,onde tudo começou. Aproxima-se um novo dia,o início de uma romaria. Uma noite de sonho em que quase nada descansou, uma noite de loucura que depressa terminou. Uma aventura que mais pareceu um sonho, uma aventura que ficou gravada na sua memória... Um momento de felicidade um momento de ternura... um momento de alegria um momento de loucura. Mas infelizmente tudo acabou num ápice... E a saudade ficou... Em pleno silêncio entra em sua casa,em pleno silêncio deita-se a pensar no nada. Sonha com tudo o que se passou... Apenas um momento que agora acabou.
Texto e imagem extraídos do blog: Palavras Sombrias
Nosso Coração é uma Casa...
Este teu silêncio
Nós Dois...
Sorrio quando relembro, meus romances já vividos, os encontros de amor, de ternura, de paixão.
Conheci a felicidade, ao lado de seres maravilhosos, de seres tão carinhosos, que me trouxeram alegria, efêmeras, é bem verdade, mas que deixaram saudade.
De cada amor que vivi, guardo lembranças tão vivas, e quando a minha memória, vai buscá-las, lá no fundo, em minha mente, arquivadas, eu sorrio. Mas é um sorriso, misto de tristeza e felicidade, porque a bem da verdade, elas provocam saudade, me maltratam o coração.
É que eu tenho certeza de que a cada uma eu dei, tudo de bom que eu tinha, e se em algum ponto eu errei, ou erramos, eu não sei.
E a cada afastamento, mais aumentava o lamento, por não poder segurar, junto de mim por mais tempo, o amor que me dizia, que após aquele dia, a gente ia parar. Me beijava carinhosa, um beijo daqueles, ardente, e após a despedida nunca mais me procurava.
Mas, apesar disso tudo, desse amargor, solidão, quando quero me alegrar, afastar maus pensamentos, eu penso no que vivi, no quanto dei, recebi. E relembro com alegria, pedaços da minha história, pois eu guardo na memória, os bons e eternos momentos.
José Maciel
Texto e imagem daqui