com as minhas mãos de afago
desenho linhas paralelas a negro
que se tocarão quando o horizonte se tornar em fogo
e que se tornarão curvas como lábios num beijo único
faço do meu corpo a folha de papel em branco
e evoco os tons com que se pinta uma canção
farei então dos dia quadros que não sei pintar
farei das noites poemas que nunca soube escrever
farei das tuas cores os meus riscos desenhados com o dedo no teu corpo.
farei dos silêncios gemidos sussurrados numa só melodia
e da minha pele farás as folhas do livro por escrever.
daqui
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