terça-feira, outubro 31, 2006
Perdoa-me...
Migalhas de Amor
Ousadia...
Simples assim...
Eu queria um amor assim: Sem mácula, sem fronteira Sem limite, sem barreira. Um amor sem pecado Sem castigo, sem pudor, sem abrigo. Um amor sem proibição Que transmita calor Que não tenha ambição. Eu queria um amor assim: Que me deixe vulnerável Que ultrapasse o acaso Um amor não miserável Que desconheça o fim. Eu queria um amor assim: Que trilhasse a cada dia O longo caminho e certo Que fizesse fluir a poesia Em meu mundo deserto e, Na essência do caminho, Deixasse nus, os seios encobertos. Eu queria um amor assim: Que despertasse a melodia Que os ouvidos não ouvem mais Que fosse generoso e explodisse em gozo No corpo de escultura fugas. Que fosse coerente, doce, indecente Como o amor que se sente Ao relembrar os anos vividos, perdidos Cujo tempo, sepultou lá atrás. Eu queria um amor assim: Simples, um tanto tímido Como o olhar do menino desejando a mulher conquistar. Um amor eterno e sem vaidade Que semeie a esperança E floresça a eternidade. Um amor sem crendices, alicerçado na mais pura realidade Um amor que alforrie a mulher Da cruel e impiedosa saudade. Ah, como eu queria... Um amor que chegasse ao romper da aurora, No alvorecer e repousasse em meus braços cansados Na eterna paz do anoitecer. Ah, como eu queria... Um amor simples assim Como o amor que tenho por você.
Queria um amor assim
Eu queria um amor assim: Sem mácula, sem fronteira Sem limite, sem barreira. Um amor sem pecado Sem castigo, sem pudor, sem abrigo. Um amor sem proibição Que transmita calor Que não tenha ambição. Eu queria um amor assim: Que me deixe vulnerável Que ultrapasse o acaso Um amor não miserável Que desconheça o fim. Eu queria um amor assim: Que trilhasse a cada dia O longo caminho e certo Que fizesse fluir a poesia Em meu mundo deserto e, Na essência do caminho, Deixasse nus, os seios encobertos. Eu queria um amor assim: Que despertasse a melodia Que os ouvidos não ouvem mais Que fosse generoso e explodisse em gozo No corpo de escultura fugás. Que fosse coerente, doce, indecente Como o amor que se sente Ao relembrar os anos vividos, perdidos Cujo tempo, sepultou lá atrás. Eu queria um amor assim: Simples, um tanto tímido Como o olhar do menino desejando a mulher conquistar. Um amor eterno e sem vaidade Que semeie a esperança E floresça a eternidade. Um amor sem crendices, alicerçado na mais pura realidade Um amor que alforrie a mulher Da cruel e impiedosa saudade. Ah, como eu queria... Um amor que chegasse ao romper da aurora, No alvorecer e repousasse em meus braços cansados Na eterna paz do anoitecer. Ah, como eu queria... Um amor simples assim Como o amor que tenho por você.
Você é...
Afasta-te!
Afasta-te de mim, imploro Não quero teus beijos Teus lábios Nem teu cheiro. Afasta-te de mim, Não quero tuas mãos Teus carinhos Nem tua ilusão. Afasta-te de mim Pois se fez madrugada Sem noite estrelada Não serei tua mulher Se já não sou tua amada. Não quero sentir teu hálito Não quero ver teu rosto Não desejo mais teu corpo Nem me importo com teu gosto Afasta-te de mim Tua presença me desmonta Não seja o meu passo Muito menos, minha sombra. Não me cause mais uma dor. Eu imploro, por favor Afasta-te de mim ...
segunda-feira, outubro 30, 2006
Que amor é esse?
Faces
Olha pra mim!
Auto análise
Antagônico
Foi assim! Ao contrário de seu amor Alheio a minha dor Que eu amei você... Foi assim! Tecendo em cada dia Os mais belos sonhos Meus planos de vida a dois E você tramando contra mim... Foi assim! Amando-te com carinho Retirando de tua estrada Os espinhos Que eu vivi por você... Foi assim! Sem amor ou compaixão Nesse teu jeito frio de ser Que vens dizer-me calmamente: Tente de mim Se esquecer. ® Nádya Haua http://www.simplesmente.poeta.nom.br Direitos Autorais Protegidos Ao repassar mantenha os devidos créditos
**Texto publicado originalmente no blog do Zé
domingo, outubro 29, 2006
Por que sofremos?
Fragmentos...
Eu Sei... - Papas da Lingua
sexta-feira, outubro 27, 2006
Fernando Pessoa II
Fernando Pessoa I
-
Sossega, coração! Não desesperes!
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.
- Fernando Pessoa, 2-8-1933.
Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo! Pobre esperença a de existir somente! Como quem passa a mão pelo cabelo E em si mesmo se sente diferente, Como faz mal ao sonho o concebê-lo!
Sossega, coração, contudo! Dorme! O sossego não quer razão nem causa. Quer só a noite plácida e enorme, A grande, universal, solente pausa Antes que tudo em tudo se transforme.
Coisas de Dentro - Daniel Delgado
quinta-feira, outubro 26, 2006
Lindo poema de um amigo... Negro Arcanjo
Indagação
Murmúrio
Devaneios
De Tudo, Um Pouco...
DE TUDO, UM POUCO ...
® Texto de Lisiê Silva Que você tenha... de tudo... um pouco. Sensibilidade Para não ficar indiferente diante das belezas da vida. Coragem Para colocar a timidez de lado e poder realizar o que tem vontade. Solidariedade Para não ficar neutro diante do sofrimento da humanidade. Bondade Para não desviar os olhos de quem te pede uma ajuda. Tranqüilidade Para quando chegar ao fim do dia, poder deitar e dormir o sono dos anjos. Alegria Para você distribuí-la, colocando um sorriso no rosto de alguém. Humildade Para você reconhecer aquilo que você não é. Amor próprio Para você perceber suas qualidades e gostar do que vê por dentro. Fé Para te guiar, te sustentar e te manter de pé. Sinceridade Para você ser verdadeiro, gostar de você mesmo e viver melhor. Felicidade Para você descobri-la dentro de você e doá-la a quem precisar. Amizade Para você descobrir que, quem tem um amigo, tem um tesouro. Esperança Para fazer você acreditar na vida e se sentir uma eterna criança. Sabedoria Para entender que só o Bem existe, o resto é ilusão. Desejos Para alimentar o seu corpo, dando prazer ao seu espírito. Sonhos Para poder, todos os dias, alimentar a sua alma. Amor Para você ter alguém para amar e sentir-se amado. Para você desejar tocar uma estrela, sorrir pra lua. Sentir que a vida é bela, andando pela rua. Para você descobrir que existe um sol dentro de você. Para você se sentir feliz a cada amanhecer e saber que o Amor é a razão maior... para viver. Mas se você não tiver um amor, que nunca deixe morrer em você, a procura... o desejo de o encontrar. Tenha de tudo, um pouco... e Seja feliz! Autoria: Lisiê Silva Abril/2003 (Direitos autorais reservados à autora) Texto extraído do blog do amigo "Zé Carlos" http://zecarlosmanzano.blogspot.com/Desencanto...
segunda-feira, outubro 23, 2006
Essa Dor
Se ao menos esta dor servisse se ela batesse nas paredes abrisse portas falasse se ela cantasse e despenteasse os cabelos
se ao menos esta dor se visse se ela saltasse fora da garganta (como um grito) caísse da janela fizesse barulho morresse
se a dor fosse um pedaço de pão duro que a gente pudesse engolir com força depois cuspir a saliva fora sujar a rua os carros o espaço o outro esse outro escuro que passa indiferente e que não sofre tem o direito de não sofrer
se a dor fosse só a carne do dedo que se esfrega na parede de pedra para doer doer visível
doer penalizante doer com lágrimas se ao menos esta dor sangrasse.
Manuel Bandeira
Se ao menos a dor se visse, se tocasse, se cheirasse, talvez quem não a sente a sentisse real, acreditasse nela. Porque a dor não deita sangue, mas derrama a alma. Porque a dor não rasga a carne, mas dilacera o coração. Porque a dor não é um vidro que corte, mas uma dor afiada no ser. Porque a dor não está nas lágrimas, está no ser. Porque a dor não é visivel aos olhos, mas pode ser vista através deles. Não se deve julgar a dor de ninguém, porque todos reagimos de formas diferentes a cada situação. Aquilo que para mim é insignificante, para ti pode não ser. A dor não se pode dividir, mas pode aliviar-se através de um abraço, de um colo, de palavras, mas muitas vezes são os gestos no silêncio aqueles que mais ajudam. Como diz a frase, "As minhas melhores palavras foram ditas no silêncio".
Loucura
Sim, sou louca… Agora, sei-o! Agora sei que ajo muito sem pensar, por impulso… Penso depois, só, no silêncio escuro da minha cama, na paisagem vazia que olho sem ver, através da janela, sorrio só, daquilo que vivo, das recordações que ficam, do sabor que se entranha em mim e me torna mais eu… Sim, sou louca… De uma loucura que me faz viver intensamente, que me faz dar um passo a seguir ao outro, que, mesmo me desviando de ti, me esbarro em ti, sem querer, não, por querer, por querer-te sempre… Sim, louca… Foi uma loucura ter-me deitado contigo, no chão duro e frio, de pedra escura, sob a lua da madrugada… Foi uma loucura envolver-me em ti, entranhares-te em mim, saborear-te os lábios, decorar-te os gestos, sentir-te sob mim, em mim, uma vez que são já tantas outras e repeti-lo, sem fim, repeti-lo, outra vez, ter-te novamente… Louca… De uma loucura que dói e fere e magoa, de uma loucura que me faz ir ao teu encontro, mesmo quando não estás, me faz pensar em ti, mesmo quando não te sinto… e sinto-te sempre, através dos momentos que vivi e viveria novamente, mesmo que nada disto reste, um dia, que um dia tudo se apague, eu, tu, nós, que um dia tudo sejam cinzas, faúlhas de tempos idos, flocos de uma paixão doentia, de uma loucura desmedida, e mesmo que esse dia não se repita mais, e eu deixe de ser louca, de seguir em frente, e temer o que sinto, mesmo que venha a chuva que apazigúe o fogo que sinto e queima, mesmo que venha o frio das horas que passam sempre, serei sempre louca… por ti…
Me Encante
Me encante da maneira que você quiser, como você souber. Me encante para que eu possa me dar. Me encante nos mínimos detalhes. Saiba me sorrir, aquele sorriso malicioso e gostoso, inocente e carente. Me encante com suas mãos, gesticule quando for preciso, me toque, quero correr esse risco. Me acarinhe se quiser, vou fingir que não entendo, que nem queria esse momento. Me encante com seus olhos, me olhe profundo, mas só por um segundo, depois desvie o seu olhar, como se o meu olhar, não tivesse conseguido te encantar.... e então, volte a me fitar, tão profundamente, que eu fique perdida sem saber o que falar. Me encante com suas palavras, me fale dos seus sonhos, dos seus prazeres, me conte segredos, sem medos. ...e depois me diga o quanto eu te encantei, pode até não ser verdade, mas me faça acreditar, eu vou gostar. Me encante com serenidade, mas não se esqueça, também tem que ser com simplicidade, não pode haver maldade. Me encante com uma certa calma, não tenha pressa, tente entender a minha alma. Me encante como você fez com a primeira namorada, sem subterfúgios, sem cálculos, sem dúvidas, com certezas. Me encante na calada da madrugada, na luz do sol ou embaixo da chuva. Me encante sem dizer nada ou até dizendo tudo, sorrindo ou chorando, triste ou alegre... mas me encante de verdade, com vontade... que depois, eu te confesso que me apaixonei e prometo te encantar todos os dias, do resto das nossas vidas!! ® Pablo Neruda
(Este texto foi extraído do blog do meu amigo Zé Carlos)
domingo, outubro 22, 2006
Tristeza...
sexta-feira, outubro 20, 2006
Camuflagem
Afirmativa
( Foto retirada da net )
Gosto de ti.
Gosto de estar contigo.
Porquê?
Com que intensidade?
Por quanto tempo?
Não sei.
Não quero saber.
Gosto de ti. Ponto final.