Sou instante
Outrora momento
Sou insana
Outrora pensante
Sou do mar, a calmaria
Sou aquela que na escrita exalta todas as “Marias”.
Sou o vento que refresca
Sou a seca que assola
Sou mendiga de uma vida
Que ao amor, esmola.
Sou a fala, o silêncio
Sou tristeza, encantamento
Brisa fresca, temporal
Alma clara de menina
Corpo e fêmea escultural.
Sou o pouco, o bastante
Sendo nada e tudo mais
Na verdade estou perdida
Simples barco à deriva
A procura de um cais.
*Nádya Haua
Poesia premiada no Concurso de poesias promovido pela Biblioteca Municipal do Estado do Rio de Janeiro XXVI Ciranda de Poesias - Prefeitura do Rio - Secretaria das Culturas 30.10.2005
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