sábado, dezembro 09, 2006

Desterro

Quero o teu verso à mingua, teus fragmentos de infinitos, a dilacerante melancolia de tuas marés em tácito silêncio. Quero a navalha do teu desejo, na minha carne viva, em brasa ardendo. Óbvio ou absurdo, náufrago de mim, eu te quero inteiro. Pois, onde faltas, eu transbordo e onde deserto, tu me habitas. Míriam Monteiro http://migram.blog.uol.com.br/ foto daqui

Nenhum comentário: