segunda-feira, novembro 20, 2006

Tristeza

Foto:Sascha Hüttenhain

Não era tanto... Mas não cabia no peito

Era mais que pranto com lágrimas e olhos vermelhos

Assim pelo meu desespero,

Por despetalar o que fora inteiro

A dor era o amargo lenitivo

Era fronteira que dividia os sentidos...

E unificava os versos como música

Ah! Se aquela estação fosse a última!

Se não houvesse tantas após

Se o tempo não fosse meu próprio algoz

Quando a noite findava a loucura

Adormecia em Sol menor e despertava com a Lua

Seguia os áureos ventos que insinuavam as veredas

Era um peregrino das paisagens serenas

Mas se aproximava o temporal e o cataclismo

Agora a brisa é vendaval, e ascensão é declínio

Via o vão abissal que fragmentava minha alma

Eu já não era imortal como imaginava

Assim como o palco vazio de um teatro

Meu espírito num monólogo e... fim do primeiro ato!

Resta-me o império devastado, E uma esperança em ruínas

Que antes da noite chegar, Tu me levarás a vida

Agora... sou constelação de uma estrela

Sei que não é o momento... Mas desculpe minha tristeza...

(desconheço a autoria)

** Deixo aberto aqui para que, caso identifiquem o autor deste texto, favor me informar.

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