® Silvana Duboc 30/10/2006 Depois de tanto tempo acabou e agora não sei exatamente quem sou, se um resto, um recomeço, se valeu muito ou nem teve preço. A alma sangra e o coração dolorido busca por algum abrigo. São altos e baixos que tenho que enfrentar, é o tempo que precisa passar, é a minha vida que tem que continuar, são rumos novos que eu tenho que trilhar e o problema é que ninguém pode me ajudar. O corpo ora é fonte de força, ora de fraqueza, ora de prazer, ora de aspereza. O espírito reage sem certeza e busca a esperança como se fosse uma criança perdida e desconsolada. Parece que tudo vai dar em nada, que a minha luta desesperada vai ser atropelada no meio de alguma estrada. Assim é a reconstrução de um coração, lenta, dolorida, com uma imensa ferida que sangra sem cessar e em certos momentos tenta enganar que começou a cicatrizar. Até que um dia pode-se notar que o tempo passou que toda aquela dor acalmou. Da cicatriz nunca irei me livrar, as recordações sempre vão me acompanhar, as mágoas, um dia, bem distante, conseguirei sepultar. De repente a vida vai começar a parecer colorida e o que era em preto e branco, totalmente nublado, vai ficando no passado. Já está mais do que provado que o tempo é o grande aliado de corações que foram massacrados. Visite o Site de Silvana Duboc
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