Teço em mim uma colcha de delicadezas,
quero me cobrir do mundo,
me resguardar do frio,
das atitudes comuns...
Quero esconder as lágrimas,
o pranto, o espanto...
Quero mantê-los distantes dos erros comuns...
Teço pra mim uma colcha de sutilezas,
toda de retalhos das pequenas atitudes
que não se encontra mais nas pessoas...
Teço, para guardar minha vida
distante das mãos
que não sabem mais fazer carinhos...
Teço minha vida num tempo,
onde não parece mais lógico querer viver...
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